O brincar, como já vimos, é um fator muito importante na aprendizagem, o mesmo traz inúmeros benefícios quando utilizado de forma adequada.
É notável que na Educação
Infantil o espaço destinado ao brincar é mais amplo e o tempo é
maior, além da ampla variedade de brinquedos. A aprendizagem, nesta
etapa, é voltada para uma metodologia lúdica. Portanto, o brincar é
explorado todos os dias.
A partir do Ensino
Fundamental, percebe-se que este espaço e tempo tornam-se restritos.
As crianças ficam mais tempo sentadas e em muitos casos, as mesmas
brincam somente no recreio.
Fortuna (2000, pg.130) explica
que, “só se brinca na escola se sobrar tempo ou na hora do
recreio, sendo que estes momentos correm, permanentemente, o risco de
serem suprimidos, seja por má conduta, seja por não ter feito a
tarefa de casa ou ainda por não ter dado tempo. Às vezes, a
supressão do recreio se estende a hora da merenda, e mesmo que esta
não seja, a
priori, uma
atividade lúdica, representa um momento prazeroso diferenciados das
tarefas tipicamente escolares, onde um rasgo de espontaneidade é
possível.
Portanto, é necessário que o
brincar, o jogo e a brincadeira estejam agregados aos conteúdos a
serem desenvolvidos para que faça sentido e tenha significado.
FORTUNA, Tânia Ramos.
Planejamento em destaque: análises menos convencionais. 3ªed. Porto
Alegre: Mediação, 2000.
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